Dicas de Fotografia - 7 - tutoriais

Boa tarde/início de noite a todos! Hoje o artigo vem um pouco mais tarde, mas não deixou de ser apresentado! Volto hoje com o Dicas de Fotografia – 7.

E o tema hoje, é um tema que me deixou com uma pequena frustração desde que ando na fotografia digital (desde 2003). Mas é assim, com o tempo, com os erros, vamos aprendendo.

O tema: RAW, fotografias em formato .RAW.

E o que são as fotografias neste formato? Bom… antes de começar por aí, digo-vos os tipos de formatos que existem (os mais habituais):

.JPEG
.TIFF
.RAW

O primeiro é um tipo de ficheiro em que as fotografias são comprimidas, pelo que é perdida bastante informação nas respectivas fotos, o que, em termos mais profissionais, pode ser uma complicação.

O segundo formato, permite gravar muita informação, exige bastante espaço também pois um ficheiro de imagem em .TIFF pode ter vários GB de ocupação num disco.

E o terceiro, .RAW, que é o assunto deste artigo hoje, traduzindo à letra, significa “Cru”. E é por isto mesmo que falo nele.

É o formato mais importante para se fotografar hoje em dia, porque é o formato que permite gravar a imagem tal e qual ela foi registada pelo sensor da máquina.

Ou seja, todas as informações processadas pelo sensor/máquina são guardadas. E isto é muito, muito importante na parte da edição.

Também é considerado o “negativo digital” da fotografia, quando comparando com os negativos das máquinas dos tempos analógicos.

São ficheiros também com tamanho elevado, pois possuem muita informação, mas depois temos o ganho no processo de edição.

Ao editarmos, a imagem está “despida”, sem grandes tonalidades, mas porque exige do fotógrafo/editor o trabalho em software de edição.

No caso das .JPEG, aparecem com alguma cor extra, o que pode levar a pensar que ficam “editadas” automaticamente, mas, em contrapartida, perde em tudo o resto e não se conseguem grandes resultados.

No caso da .RAW, depois conseguimos ir dando vida à fotografia tendo por base aquilo que realmente vimos de acordo com o resultado que pretendemos.

E, por esta razão, falei no início do artigo que é uma frustração que sinto desde o início em que ouvi falar pela primeira vez, por um fotógrafo profissional que conheço, que me disse: “Eu só fotografo em .RAW!”

Comecei a rever fotografias minhas, antigas e pensei: “As fotografias que desperdicei, por não saber o que eram fotografias em .RAW!!”