Bom dia pessoal! Hoje é Domingo, portanto, sai mais um artigo com Dicas de Fotografia – 3!
Se ainda não viram as outras partes, no final do artigo coloco os links.
Se na semana passada falei sobre 3 variáveis muito importantes na Fotografia, hoje vou explicar como vão poder avaliar/medir estas variáveis todas em conjunto e que resultados vão obter.
A forma como controlam as três variáveis é apresentada de três maneiras:
- Fotómetro;
- Histograma;
- Live view (não em todos os casos. Já explico abaixo).
Vamos começar pelo primeiro!

O Fotómetro é um mecanismo que as máquinas fotográficas têm que permite informar o fotógrafo acerca da iluminação final que a fotografia irá ter. É representada no visor como uma régua, que geralmente varia entre -2 e +2.
O seu significado é simples, quando indicar valores abaixo de zero, significa que a fotografia irá sair sub-exposta (com pouca luz). Se o valor for acima de zero, a fotografia poderá ficar sobre-exposta (muita luz).
O cenário ideal é a régua indicar o Zero.
Dependendo do objectivo do fotógrafo, acaba por ser uma decisão subjectiva.

Basicamente, com o fotómetro vão ter uma ajuda importantíssima no momento de preparação da fotografia.
Outra ajuda extra, que também implica saber interpretar, é o Histograma.
E o que é o Histograma?
Muito simples, é um gráfico que também temos nas máquinas que nos indica a quantidade de luz que está a entrar na máquina.
Tal como no fotómetro, se o gráfico estiver com muitas curvas e alto no lado esquerdo, significa que a fotografia vai ficar muito escura.
Já do lado oposto (direito), significa muita luz!
Uma vez mais, acaba por ser subjectivo.
E, ao ter o gráfico mais na zona central, sem grandes picos, significará o cenário ideal.
E, uma vez mais, é subjectivo.
Há 2 técnicas de fotografia tendo por base este uso do histograma. Low key, em que as fotografias ficam demasiado escuras e a High key, em que a fotografia fica completamente “rebentada” em termos de brancos, com excesso de luz.

Finalmente, o terceiro item, o live view (que nem todas as máquinas têm), que é nada mais nada menos o ecrã da máquina que simula em tempo real / directo (daí o nome) a luz com que a fotografia irá ficar.
Desta forma, nós mudamos as configurações da máquina e temos o resultado ali, na hora, o que nos permite ter já uma ideia do resultado final.
E é, por essa razão, uma das formas mais interessantes/rápidas para se tirar uma fotografia.
Fontes:
Fotografia de destaque – Michael Soledad
Na fotografia do High Key – Ilhoa.
é sempre fundamental o conhecimento da técnica, eu, por exemplo, fotografo mais por instinto, esqueço de regular quando devo, mas no fundo é porque gosto de experimentar e a fotografia permite isso. gosto muito da tua maneira didática de explicar. grande abraço, Nuno.
Muito obrigado, Fernando! Fico muito contente que goste da forma como escrevo aqui. Tento explicar o mais simples possível.
Sem dúvida, explorar também foi sempre a minha forma favorita. Só com os anos é que comecei a olhar com mais atenção para a parte técnica. 🙂
Abraço