Nas últimas semanas (ok, meses, mas mais frequentemente nas últimas semanas) tenho estado a explorar ainda mais a Netflix. Hoje falo-vos de um filme que acrescentei à lista há alguns mesinhos, originando então mais um artigo: Sniper Americano – review.
Como devem imaginar, a menos que não sigam notícias online, a Netflix tem um mundo, literalmente, um mundo vasto de séries, documentários, filmes…
Torna-se complicado se não tivermos controlo, porque vamos dar por nós com a secção “A minha lista” cheia de coisas… Eu cheguei a este ponto e obriguei-me a filtrar (e ainda estou a filtrar).
Assim, este filme, Sniper Americano, deixei-o ficar e vi no há uns dias atrás.
Filme do grande, grande Clint Eastwood (só a meio do filme é que descobri – devido a uma pequena pausa que fiz para cuscar algo no IMDB do filme).
Conta a história de um militar americano (Chris Kyle) que foi para a guerra no Iraque (voluntário), na sequência do 11 de Setembro de 2001. Com problemas familiares, fruto do patriotismo, as coisas parecem tornar o rumo errado. Será mesmo?! O patriotismo era maior… aliás, como é habitual em muitos americanos.
O protagonista principal, o militar, desempenhado por Bradley Cooper, que, digo-vos uma coisa… faz um papelão enorme! Algo fantástico!

Cooper entrou na personagem de tal forma que acabou mesmo por ser nomeado para os Óscares, embora não tenho vencido. Uma personagem nada fácil.
No final do filme, ainda mais surpreendido fiquei porque não sabia que a história era baseada num caso real, com o mesmo nome (Chris Kyle), julgava apenas que fosse uma espécie de homenagem aos snipers americanos e à posição exigente que é ser-se militar, mas em particular, sniper (atirador). No fundo, um relembrar do quão patriotas são os americanos.
Na altura, o Chris Kyle foi homenageado por ter sido o atirador com mais mortes confirmadas (160). Não vou contar o que aconteceu para não vos estragar a história do filme, caso não a conheçam.
Clint Eastwood acaba por apresentar ao público e, em particular, aos admiradores deste género, um filme interessante.
Alguns detalhes que não gostei, como por exemplo, numa das presenças do atirador em casa, com o bebé ao colo, em que se via claramente ser um boneco… um plano muito mau.
O realizador mostra a história real do militar (e de muitos outros que dão a vida pela pátria) e aborda temas como a família, patriotismo e, claro está, o stress pós-traumático que afecta muitos milhões.
Entre algumas ligações presente/passado (sobretudo nos primeiros minutos em que há uma ligação entre estes dois tempos), Eastwood consegue criar uma tensão enorme no espectador. Por diversas vezes, durante todo o filme, senti a tensão a chegar-me à pele, com cenas fantásticas, acompanhadas por uma sonoridade fabulosa (daí também o Óscar que o filme ganhou).
Isto foi muito bom!! E, para um um bom filme de guerra tem de ter esta componente, a tensão!!
Em relação aos excessos do filme… e que não é a primeira vez que vejo isto em filmes de guerra, e neste não é excepção, é o demasiado relevo que dão aos EUA, com o patriotismo, a razão total na decisão de ir a guerra, o merecer de uma distinção de herói nacional por matar 160 pessoas, o colocar o Médio Oriente como mau da fita.
É isto que me incomoda nestes filmes… Mas, lá está, é americano e basta.
Apesar desta pequena crítica, acho que o principal foco do filme é o Sniper Americano, que dá tudo pela pátria, protegendo os seus companheiros, no fundo, o espírito de equipa.
Mas pronto, sempre gostei de filmes de guerra, pela parte técnica (efeitos sonoros, fotografia, tensão). E, nestes pontos, que para mim são essenciais para gostar de um filme deste tipo, Clint Eastwood conseguiu fazê-lo muito bem.
Vale muito a pena verem se gostarem deste tipo de filmes!
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Fontes:
Outros reviews de filmes e séries.
Sounds great, I’m think about watching the movie.
Yes, you have to watch it!
THanks for commenting!