O que vem este para aqui escrever hoje?
Deve ser a pergunta que devem estar a fazer neste momento, ao ver este título.
Em primeiro lugar, tudo o que estiver daqui para baixo, foi copiado em excertos da versão brasileira do HowStuffWorks, para que saibam, desde já, que contém muitos termos a brasileiro.
No programa de TV “Monk”, o detetive particular Adrian Monk tem problemas, aliás, muitos problemas. Além de solucionar crimes, o detetive passa seu tempo lidando com hábitos incontroláveis, como limpar obsessivamente seu apartamento ou usar toalhas higiênicas após apertar a mão de alguém. Ele também tem medo de praticamente tudo, particularmente de altura, aglomerações de pessoas, germes e todos os tipos de perigos. Monk luta para superar seus hábitos obsessivos – às vezes, chega a usá-los em seu proveito – e apanhar criminosos. Mas Monk não é apenas um personagem estranho. Ele tem transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
(…) Uma pessoa com TOC se sente cercada por desordem e pelo desconhecido e os ritos permitem que se sinta mais no controle. Muitas pessoas com o transtorno têm um “número mágico” que aplicam a diferentes ações, sejam elas tocar um objeto ou mastigar o alimento um determinado número de vezes. Junto com a lavagem repetida das mãos, os rituais comuns incluem tocar maçanetas de portas e outros objetos, trancar e destrancar portas e arrumar objetos de uma maneira simétrica ou ordenada. Algumas pessoas com TOC são obcecadas por limpeza e ordem, enquanto outras podem ser acumuladoras, incapazes de se desfazer de qualquer coisa.
(…) Muitas pessoas realizam rituais do tipo TOC todos os dias. Quem não voltou para casa para ter certeza que um aparelho estava desligado ou rearranjou itens sobre uma mesa para fazê-los parecer mais simétricos? Mas é a natureza obsessiva, repetida e incontrolável dessas ações que diferencia o portador de transtorno obsessivo compulsivo de uma pessoa saudável.
Nem toda compulsão é evidência de TOC. Por exemplo, muitas pessoas comem as unhas como um hábito regular. Pode haver um elemento relaxante em fazer isso (como ao comer unhas diminuir a compulsão por fazê-lo), mas por si só roer unhas não é uma evidência de transtorno. Lembre-se: o TOC provoca ansiedade e produz imagens, pensamentos, compulsões e um nível patológico de dúvida indesejáveis.
Outra curiosidade do TOC:
Ele comeu o quê?
Dan Gorske, de Wisconsin, comeu 23 mil Big Macs ao longo de 36 anos. O fanático pelo lache admite que tem TOC e é obcecado por números. Isso pode explicar sua fascinação pelo gorduroso hambúrguer e porque ele mantém cada recibo dos Big Macs em uma caixa. Gorske pode lembrar os dias exatos (não são muitos) durante a farra de 36 anos em que não comeu seu sanduíche favorito. Agora ele mantém alguns no freezer – para emergências.
Eu cá, tenho algumas manias:
– Lavar as mãos várias vezes ao dia (quando saio do PC; quando acabo de mexer no iPod Touch; quando cumprimento alguém com as mãos transpiradas/sujas; etc etc);
– Ver sempre se tenho as 4 portas do carro fechadas quando saio de lá e ainda olhar para os trincos para ver se estão todos em baixo;
– Ver se tenho as portas todas trancadas antes de sair de casa/de ir dormir;
– Usar no volume da televisão/rádio ou outro aparelho, sempre números pares ou múltiplos de 5;
– Estar constantemente a olhar para o telemóvel para ver se tenho chamadas/sms.
Entre muitas outras…
Quando li o titulo pensei, o que raio é TOC… x)
Mas, manias todos nos temos…