Taquigrafia (do grego taqui = rápido e grafia = escrita) é um termo geral que define todo método abreviado ou simbólico de escrita, com o objetivo de melhorar a velocidade da escrita ou a brevidade, em comparação a um método padrão de escrita. A diferença entre taquigrafia e estenotipia é que a taquigrafia é feita a mão, geralmente usando lápis ou caneta; já a estenotipia utiliza máquinas próprias na composição dos taquigramas.
Os sistemas típicos da taquigrafia fornecem símbolos ou abreviaturas para as palavras e as frases comuns, o que permite que alguém, bem treinado no sistema, escreva tão rapidamente que possa acompanhar as falas de um discurso.
Há muitos métodos taquigráficos diferentes no mundo inteiro, muitos foram adaptados para a língua portuguesa e apenas um criado para a tal língua: o método Leite Alves.
Consiste em atribuir um taquigrama para cada som vogal, consonantal ou par de fonemas homorgânicos (P, B – Q, G – T, D – F, V – S, C – X, G), diferente do português que utiliza um conjunto de letras para representar um som. Existem dez taquigramas que represantam o som das consoantes, os seis fonemas homorgânicos já apresentados e as consoantes: L, M, N e R. E seis vogais (a vogal E é separada entre aguda e grave)
Mas apenas isso não faz com que a taquigrafia seja rápida, existem 40 “terminações”, que são pequenos símbolos que ficam ao lado do taquigrama e indicam como a palavra termina: em uma pessoa de um tempo verbal, no infinitivo, no participio, no gerúndio, entre outros.
Com essas lições dominadas a fase de alfabetização esta completa. Dando início aos treinos de velocidade, onde gradativamente se traquigrafa mais rápido e se aprende nossas palavras: as “arbitrárias”, que são traçados específicos para as palavras, frases ou expressões mais utilizadas, que muitas vezes fogem das regras da alfabetização, mas tornam a escrita muito mais rápida, fazendo a arte de taquigrafar ser uma tarefa possível.
Fontes:
Taquigrafia
Taquigrafia em foco
Mundo da Taquigrafia
Esteganografia (do grego “escrita escondida”)
Fringepedia
Conheço muito boa gente que escreve nesse dialecto que para leigos são macaquins!