Deparei-me agora com este notícia:
Portugueses são os europeus que mais apoiam John McCain
É uma tristeza.
Somos sempre os coitadinhos, que vamos na conversa dos Americanos… Mas afinal, que remédio temos nós? Já os próprio povo americano acredita em tudo aquilo que os presidentes dizem:
Presidente: “Há armas nucleares no Iraque! Vamos lá e vão ver quem somos nós.”
Povo Americano: “América!!!!!!!! Nós somos os melhores! Força senhor Presidente!”
Povo Português: “Eh lá! Atenção, os nossos ‘amigos’ estão a preparar-se para ir aos poços, vamos ver se conseguimos alguma coisa!”
Eu, (in)felizmente, (nem sei se será bom ou não) apoio o outro candidato: Barack Obama.
Porquê?
– Por ter sido aquele que se apresentou, no início, como mais credível…
– Por ser negro.. a ver vamos se vai fazer bem o seu papel… fazer com que se acabem com algumas desigualdades, isto se vencer, claro.
Mas, por outro lado, baixou-me na consideração, quando começou a falar na questão Irão/Nuclear… voltou ao “gene” principal de todos os presidentes dos EUA: a paranóia pelas guerras com países, teoricamente mais fracos.
Mais, voltando ao título do post. Neste ponto os Portugueses são minimamente discretos:
O inquérito revela que os portugueses são também – entre os cidadãos europeus, com excepção dos turcos -, os menos interessados em aprofundar a relação com aos Estados Unidos (22%). Os romenos (52%) são os mais anseiam por uma maior aproximação a Washington (ver quadro).
Digo discretos.. porque realmente, fazer coligações com os EUA é um risco. Andar no mesmo combóio deles é muito perigoso.
Agora, é claro, da forma como a pergunta está feita acima, logicamente que o ideal seria haver cooperação entre EUA e UE, mas é complicado, porque cada qual quer mandar.
Portanto, aprofundar relações com os EUA? Eu não queria…
Fonte:
É o tipo de situação em que não devemos ser como S. Tomé que vê para crer (ou acreditar para confiar como também já ouvi). O Amor não foi feito para ser visto, ou acreditamos ou não. Confiar para acreditar!
Agradeço-lhe muito a visita ao Autopsia e fica aqui um pequeno elogio, gostei muito do seu blog. Abraço, tudo de bom!
Não será isso de “apoiar” um candidato por ser negro uma especie de discriminação positiva?
É o mesmo, que a treta de existir o tal dia da Mulher…
beijo
Discordo com a sua comparação, im. Apoiar o Barack Obama por ser preto é o mesmo que apoiar a Hilary Clinton apenas por ser mulher.
Que implicação essa com o Dia da Mulher. É que não é o primeiro nem será o último a dizer que é uma discriminação a existência desse dia!!
Discriminação positiva é haver quotas para as mulheres na política. Já agora, discriminação positiva é os açorianos, os madeirenses, os filhos de militares, os emigrantes, terem direito a contingentes especiais que lhes permitem entrar em cursos com média inferior ao último colocado a nível nacional.
Não existe o dia da Mãe, do Pai, da Criança, dos Avós, dos Namorados… que mal tem existir um dia dedicado à mulher? Vale a pena pensar pelo menos um dia no ano nas desigualdades existentes entre sexos, ainda no século XXI e numa sociedade ocidental.
Quanto à notícia, não me surpreende, nem me preocupa. Os portugueses são maioritariamente conservadores, em maior ou menos escala.
Coitadinho