Nos últimos dias tem-se falado da p*ta da cr*se… Mas hoje, finalmente, vi uma reportagem interessante na RTP e encontrei também um bom artigo na Internet.
1. Não aprender com os erros dos outros;
2. Gastar mais do que se tem;
3. Não controlar o seu dinheiro;
4. Não ter reservas para as emergências;
5. Não se preocupar com os pequenos gastos;
6. Nunca cumprir os objectivos financeiros a que se propôs;
7. Nunca ter em conta a inflação, apesar desta indicar o custo de vida.
8. Não investir em produtos que conhece e não ter em conta o seu perfil de risco.
9. Usar mais a emoção do que a razão na hora de investir pode causar alguns dissabores.
10.Não aprender a administrar o seu dinheiro, porque tem um gestor de conta.
Ficam aqui alguns factos:
– Os Portugueses são os que gastam mais no Euromilhões… Talvez o desespero, mas ao ponto de apostar 600€ numa aposta deste jogo? (sim, já ouvi uma história destas na TV);
– Os Portugueses são os que mais gastam em telemóvel, uma média de 20€ mensais;
– Os Portugueses ADORAM viver com dívidas. Preferem ter tudo o que querem (mesmo que não seja preciso), dando uso constante aos cartões de crédito ao invés de comprar apenas o indispensável ou, pelo menos, comprar com base no dinheiro que têm, evitando os créditos;
– Vão para os hipermercados fazer compras (semanais ou mensais) sem uma lista devidamente bem organizada. Caem nas técnicas de marketing utilizadas pelos gestores destas superfícies (por exemplo, a mudança constante dos produtos básicos para as pessoas depararem-se com outros mais atractivos).
Eu cá, quando vou às compras, começo sempre numa ponta e só vou aos locais onde sei que, à partida, vou encontrar os produtos que preciso. E quando me deparo com as mudanças de posições de produtos, ou procuro um empregado para me informar da nova localização, caso contrário, passo ao plano B, manter sempre as ideias firmes e ir só à procura do que realmente quero.
Algumas dicas que aprendi em Economia para quando forem às compras:
– Preparar a lista de compras antes de sair de casa;
– Ir às compras com a barriga cheia (ir com fome para as compras é MAU);
– Começar numa ponta do hipermercado e acabar na outra, mas sem percorrer todos os corredores. Quero com isto dizer que, se tiverem a lista bem organizada, vão apenas aos locais necessários;
– Os hipermercados estão organizados por Áreas/Cores: cores diversas (doces, tudo apelativo: vermelho, laranja, amarelo, etc… no fundo, a zona mais crítica destas superfícies, para alguns) ; tons de azul e dentro deste género (artigos para WC, casa, cozinha e por aí fora)…. e pronto, depois acabam por ficar com isto na cabeça por intuição…
– Os produtos mais caros/marca estão sempre ao nível da visão (estudam a estatura média das pessoas) e depois distribuem os mesmos para que sejam os primeiros a ser vistos pelas pessoas;
– Os produtos mais baratos (e geralmente melhores), com relação qualidade/preço muito boa, são colocados junto ao chão… ou no topo das estantes, precisamente para estarem mais afastados do olhar dos compradores;
– Chegando ao fim das compras, chega a hora de irmos para a parte dolorosa do dia: pagamento. Ora, quando chegamos ao caixa, damos com produtos do género: pastilhas elásticas, revistas, preservativos, etc…. Tudo pequenas coisas que, tal como dizia a minha professora da altura: “Ah… e já agora, levo esta revista para meter os enredos em dia.” ou… ligado às crianças: “Mãe/Pai, quero aquelas pastilhas elásticas!!!”
Portanto… ir às compras, sem ter noção destas armadilhas (sim, porque são “armadilhas”), claro que ser a diferença entre gastar 50€ e gastar 150€ numa só ida às compras.
Para mim, ir às compras é coisa para 25 minutos (na pior das hipóteses)… e não fica nada atrás.
😀
(e que me lembre agora, não tenho mais nenhuma dica… mas certamente há mais, mas não me vem à cabeça)
Temos que ser muito selectivos, se neste momento quisermos poupar alguns trocos.
(podem ler o resto do artigo aqui.)
Agora aqui em Braga é que começo a ter noção do dinheiro. Não que antes não tivesse, mas ir sozinha às compras dá outra dimensão, uma completamente diferente: o que pensamos ser ‘só’ uma coisa, acaba por ter grande peso no final. Mas claro que me modero, até porque tenho a noção que não sou eu que o ganho e tenho a perfeita consciência do suor dos meus pais.
E uma coisa que falta acrescentar ao post, são os cartões multibanco. Nós não temos a percepção do dinheiro a ‘ir’. Pagamos com aquilo de plástico, não vemos o dinheiro fisico e isso claro que leva a actos desmedidos. É pena claro. A tecnologia deveria servir para nos auxiliar e não para nos prejudicar, mas a verdade é que também somos nós a dar-lhe mau uso.
Falando da crise, dou-te um conselho: não vejas televisão! Resulta 🙂
Hm… não sabia que estavas em Braga. É bom sinal 😀
Eu cá, apesar de não ter muito que me queixar, tal como tu, porque ainda estás um pouco “dependente”, tenho a noção que o € custa… sobretudo porque já ganho e sei o que é isso. E, pelo que conheço de ti, sei que assim o és também.
Falei nos cartões de crédito, mas com ideia nos multibancos também. Sim, são terríveis porque deixamos mesmo de ter a noção do que é o dinheiro físico.
E sim, concordo mais uma vez contigo no que toca àquilo que a tecnologia nos causa: dificuldades-escondidas (foi o termo que me veio à cabeça).
PS: Sim, tento não ver tanta televisão…. mas é mais forte que eu. lol
beijinhos 🙂