Aqueles que me conhecem sabem que, em tempos, adorei a Fórmula 1. Nos últimos anos, a F1 tem perdido imensos fãs. Hoje, ainda consigo apreciar pequenos detalhes. E partilho hoje um: O perfeccionismo na F1.
Como disse, hoje em dia, a F1 não me move ao ponto de fazer noitadas, perder fins-de-semana colado à televisão. Cheguei a pagar pela SportTV numa das últimas temporadas do Michael Schumacher na F1.
Quando os carros ainda tinham aquele som característico, aquelas velocidades estonteantes, quando, na verdade, eram mais potentes do que os de hoje.
Acontece que… com os regulamentos para a redução de custos, os motores agora são mais fracos (já não têm aquele som antigo) e, toda a electrónica e acessórios de aerodinâmica fazem a diferença.
Se, hoje em dia a F1 (e os seus canais oficiais) se preocupa apenas e só a elogiar um piloto como Lewis Hamilton (que tem um carro – repito – carro), que está a bater os recordes de Schumacher, é a prova de que nada de interessante têm para mostrar.
Porque este domínio de Hamilton (mais a Mercedes) se deve exclusivamente ao carro e ao facto de ser o menino com mais poder (de bastidores) na F1 actual.
Tirando isto tudo, aquilo que ainda hoje me fascina na Fórmula 1 actual é precisamente o trabalho de bastidores.
Ora vejam este trabalho da Aston Martin Red Bull Racing, em que, em poucos segundos, mudam rapidamente pneus como se se tratassem de robots!
Hoje em dia, as paragens nas boxes são treinadas até à exaustão, portanto, não admira que os resultados sejam incríveis e que já há prémios para os mais rápidos.
Chegam a haver mais de 20 mecânicos à volta do carro para que tudo funcione na perfeição.
E sim, não é preciso ter apenas 20 pessoas à volta do carro, é preciso treinar, sincronizar cada movimento.
E o significado de uma paragem rápida, nestes dias que correm, é tentar não chegar aos 2 segundos de paragem!
Espero que tenham gostado do artigo e dos vídeos!
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Fontes:
Twitter – Aston Martin Red Bull Racing
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