Boa noite a todos(as)!
Desde já explico o título do post de hoje:
– Citação do dia, por estar relacionado com os posts que costumo colocar.
– “A Guerra“, por terem sido retiradas duas citações do episódio desta noite na RTP-1.
“O guerrilheiro é um peixe que vive na água”
Afirmação feita pelo Coronel Miguel Ambrósio (FRELIMO), Cmd. 1º Sector Cabo Delgado, Base Beira
Isto porquê?
Pelo fracasso das forças portuguesas no terreno. E, passo desde já agora um excerto da Wikipédia, com a informação acerca da operação a que se referia:
A Operação Nó Górdio foi a maior e mais dispendiosa campanha militar portuguesa na província ultramarina de Moçambique, na África Oriental. Decorreu em 1970, durante a Guerra Colonial Portuguesa (1961-1974). Os objectivos desta campanha consistiam em erradicar as rotas de infiltração das guerrilhas independentistas ao longo da fronteira com a Tanzânia e destruir as suas bases permanentes em Moçambique. A Nó Górdio durou sete meses, mobilizou no total trinta e cinco mil militares e foi parcialmente bem-sucedida.A operação consistia num cerco intenso com vista ao isolamento do núcleo central do Planalto dos Macondes, onde se encontravam as grandes bases de Gungunhana (objectivo A), Moçambique (objectivo B) e Nampula (objectivo C). Após conseguido o isolamento, estava programado o assalto e destruição destes objectivos. Atingindo estes objectivos, esperava-se uma desarticulação e desmoralização da FRELIMO, embora esta não tenha sido impedida de actuar em qualquer dos teatros de operações, conforme se verificou posteriormente.
A Nó Górdio foi lançada sob ordens de Kaúlza de Arriaga, entretanto promovido a comandante-chefe após oito meses de comando de forças terrestres no teatro de operações moçambicano, e executada pelo Comando Operacional das Forças de Intervenção (COFI). O início da Operação Nó Górdio foi marcado para 1 de Julho de 1970, com a presença do general Comandante-Chefe e do seu Estado-Maior em Mueda, prolongando-se até 6 de Agosto, tendo participado mais de oito mil homens, onde se incluía a totalidade das forças especiais (Comandos, pára-quedistas e Fuzileiros) e dos Grupos Especiais e a quase totalidade da artilharia de campanha, unidades de reconhecimento e de engenharia.
Esta operação incluía acção psicológica, com uma secção instalada em Mueda, e equipas de acção psicossocial em Mueda e no Sagal.
Segundo os relatórios em Portugal[1], terão sido mortos 651 guerrilheiros e 1840 capturados contra 132 militares portugueses mortos. Kaúlza de Arriaga reivindicou também que as suas tropas teriam destruído 61 bases e 165 campos, e capturadas 40 toneladas de munição, apenas nos primeiros dois meses.
Ou seja, o que se passou foi que, as tropas portuguesas ao avançar no terreno (depois de fazerem o reconhecimento), debateram-se com vários ataques, pelo simples facto de, os guerrilheiros da FRELIMO conhecerem o seu meio melhor do que ninguém… terem recuado e, posteriormente, atacaram as suas bases abandonadas, onde se encontravam depois as tropas portuguesas.
Outra afirmação que achei curiosa e que também está relacionada com o mesmo assunto, foi:
“Kaúlza de Arriaga entrou com as suas forças reaccionárias que penetrou como uma minhoca no formigueiro e as formigas atacaram por todos os lados.”
Desta feita, por Samora Machel, Presidente da FRELIMO (1971).
E agora, uma palavra de admiração para o FANTÁSTICO trabalho do senhor jornalista Joaquim Furtado (apenas por curiosidade, pai de Catarina Furtado), que tem um registo EXCELENTE, sem palavras, de uma guerra que até há uns meses atrás, não conhecia com tanto detalhe! Os prémios são dignos de serem entregues.
Então o jovem vem cá? Ai ai, será desta que vamos ter a honra de te conhecer??
Beijinhos
Sim, sim, pois vou! 😀
SErá? Era fixe! 😉
Beijinhos
É uma questão de nos organizarmos! =)
Vais ficar quanto tempo por cá?
Até dia 5 =)